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Alunos do Campus São Carlos são premiados no VI Encontro de Iniciação Científica e Tecnológica (EnICT) e na V Mostra Científica e Cultural e Semana Nacional da Ciência e Tecnologia

  • Publicado: Quarta, 27 de Outubro de 2021, 10h28
  • Última atualização em Quarta, 27 de Outubro de 2021, 13h26

Alunos do curso Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio do IFSP - Campus São Carlos desenvolvem projeto de Neurociência aplicada à Tecnologia Assistiva


O aplicativo Librare que promove comunicação e interação social para surdo foi premiado no VI Encontro de Iniciação Científica e Tecnológica (EnICT) e na V Mostra Científica e Cultural e Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, em 22 de outubro de 2021. Apesar de essencial para a comunicação dos surdos, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é pouco difundida. Muitas vezes excluídos da sociedade, os surdos necessitam de uma ferramenta que auxilie na comunicação.

Baseados em conhecimentos de Neurociência sobre as habilidades visuais específicas em surdos, os alunos, Miguel Alves, Gabriel JustinoFrancielle Neves do curso Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio do IFSP - Campus São Carlos, participaram de um projeto da USP-RP em tecnologia assistiva para suprir as necessidades sensoriais do indivíduo com deficiência e facilitar a sua comunicação e interação social.

Com o emprego da linguagem de programação Python, o Librare faz a captação de voz reconhecendo padrões textuais da fala e utilizando Linguagem Natural converte em sinais de Libras que é executado por um esqueleto artificial na tela do celular. Diferente de outros aplicativos disponíveis que fazem o “português sinalizado”, o Librare é um sistema de conversão de sons em sinais de Libras em tempo real e fiel à interpretação da comunidade surda.

Ainda em desenvolvimento, o Librare visa processar a imagem em tempo real da execução de sinais por parte dos usuários de Libras e convertê-la em áudio. O mapeamento dos pontos chave do corpo humano serve como entrada para a rede neural construída e treinada que classifica os sinais gerando um padrão que permite reconhecer a mensagem comunicada e transmutá-la em som e texto. O Librare é capaz de gerar 570 pontos do corpo humano.

Visando liberdade de comunicação de mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, o Librare poderá contribuir para a autonomia e facilitar a inclusão e socialização do surdo. 

O projeto é coordenado pela professora Eliane Comoli do Departamento de Fisiologia da FMRP da USP com colaboração da professora Célia Leiko Ogawa Kawabata e do interprete de Libras César Augusto Girke do IFSP - Campus São Carlos e conta com apoio do Programa de Pré-Iniciação Científica e de Pré-Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da USP, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa em parceria com o CNPq.

Segue o link da apresentação do trabalho no EniCt:

 

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