Radar: Move+IFSP
Bicicletas no cotidiano dos servidores em busca de mais qualidade de vida é a meta do projeto
Por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PRD), o IFSP realizou o lançamento oficial do projeto Move+IFSP de incentivo à prática de atividades físicas e uso de transporte alternativo no dia 15 de março, no Câmpus São Carlos. Servidores de diferentes câmpus selecionados para o programa participaram do evento, com a realização de palestras, avaliação corporal e um passeio ciclístico na região do câmpus.
O Move+IFSP faz parte do Projeto de Qualidade de Vida e Atenção à Saúde do Servidor, presente no PDI 2019-2023 do IFSP, para incentivar a prática de atividades físicas e o uso de transporte alternativo, promovendo a melhoria nas condições de trabalho do servidor a partir de ações de melhoria da sua qualidade de vida.
O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Bruno Luz, destaca que a principal diferença relatada pelos servidores que já estão fazendo uso das bicicletas é a motivação. “Ter uma boa qualidade de vida faz retornar algo positivo para todos, uma vez que ele também trabalha melhor, atende melhor ao nosso público, o que se converte em melhoria para toda a Instituição. O objetivo é proporcionar a melhoria da qualidade de vida do nosso servidor e consequentemente do serviço público prestado para nossa comunidade”, afirma Bruno.
Quanto aos aspectos da saúde física e mental, as vantagens da atividade física vão além da relação com o peso corporal. Como explica o médico Marco Antonio Polízio, do Câmpus São João da Boa Vista, integrante da comissão que está acompanhando os participantes, “há os benefícios metabólicos que ela propicia, tais como a redução da glicemia, do colesterol, de triglicérides, e a melhoria da condição psíquica”.
“Duas coisas chamaram minha atenção para participar do projeto. A primeira foi a questão da mobilidade urbana, que é algo que a gente precisa repensar, e a segunda, não menos importante, é a qualidade de vida. Eu sou diabético, e ao começar a fazer exercício, comecei a diminuir meus medicamentos, e assim a bicicleta veio complementar esse aspecto”, conta Fernando Salinas, docente do Câmpus São Carlos.
A nutricionista Mariana Carvalho, professora do Câmpus São Paulo, também integrante da comissão de acompanhamento, explica que, ao final de 12 meses, será possível mostrar os resultados que a atividade trouxe a cada um dos participantes, por meio dos exames que estão sendo realizados. “Os participantes estão em um grupo em que podem compartilhar dúvidas e pedir dicas de alimentação saudável, entre outras coisas, e os profissionais estão à disposição para essas conversas”, conta a professora.
E essas conversas também estão promovendo a sociabilidade entre os participantes. “Com mais servidores se interessando pela bicicleta, uns formam equipes, todo mundo troca ideias, e mesmo com servidores de outros câmpus, combinamos alguns trajetos, e isso vai fortalecendo bastante o social”, é o que relata Jhony Borges, técnologo em Recursos Humanos, do Câmpus Birigui.
“Descobri que pedalar é maravilhoso! Você chega no trabalho com mais disposição, mais ânimo, trabalha muito melhor. O trajeto que eu faço é muito bonito, e no momento que você está percorrendo é uma conexão com você mesmo, então traz também um processo de bem-estar, de autoconhecimento e de disposição”, é como resume a experiência, com entusiasmo, Elisângela Vieira Andrade, assistente em Administração do Câmpus São Carlos.
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