Aluno do IFSP é membro do Conselho Jovem do Unicef
Victor Rodrigues também atua em diferentes projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância
Aluno do terceiro ano do curso de Informática para Internet integrado ao ensino médio no Campus São Carlos, Victor Delamerlini Rodrigues, ingressou para o Conselho Consultivo de Adolescentes e Jovens do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) como voluntário em 2021, durante a pandemia da Covid-19, de modo online. “No programa #tmjUNICEF divulgávamos sobre o uso de máscaras, vacinas e informações corretas sobre a pandemia”, explica.
A partir dessa participação, surgiu a oportunidade de ingressar no programa 1 milhão de oportunidades (1mio), uma iniciativa que reúne sociedade civil e setor público com foco na Inclusão Socioprodutiva. O 1mio, conta o estudante, objetiva a inserção do jovem no mundo do trabalho, que tem como premissa o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8 (ODS 8): Trabalho Decente e Crescimento Econômico.
Com base em sua atuação nessa iniciativa, Victor foi convidado, em 2022, para tornar-se membro do Conselho de Jovens do Unicef, o qual reúne jovens de todo País. “O conselho é um espaço de voz para que as juventudes tragam suas demandas, apontem onde a organização pode atuar e tem uma importante função na construção de atuações conjuntas”, revela o jovem de 17 anos.
Em 2022, o estudante do IFSP participou da publicação de um manual de mobilização da iniciativa #AgendaCidadeUnicef, que atua principalmente nos centros urbanos. Em abril de 2023, ele se reuniu com o Conselho Jovem do Unicef e outras redes de Adolescentes em Brasília para discutir as principais questões relativas às juventudes, como a participação dentro dos espaços de poder. “No fim desse encontro, tivemos a oportunidade de participar de uma audiência pública no Senado Federal na Comissão de Direitos Humanos”, revela.
Para o jovem, além de conhecer pessoas de diferentes partes do Brasil, a maior experiência na sua atuação junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância é trabalhar em coletivo. “O mais importante é ter a consciência de que as ações são coletivas, não individuais. Temos a oportunidade de ver projetos que estão muito distantes de nós e conseguimos operar de maneira regional com muito sucesso. Antes de implementarmos um projeto, pensamos essencialmente nas pessoas, o que acontece naquele local, como conseguimos atuar naquele espaço. E é interessante notar o poder desse coletivo na transformação social, na hora de justiça social. É a transformação por meio da educação, da participação da juventude nos espaços de poder e muitas outras esferas”.
O aluno do ensino médio faz questão de levar sua experiência enquanto membro do Unicef para dentro do Campus São Carlos do IFSP: “o aprendizado no Unicef é muito importante para o ambiente de aprendizado do Instituto Federal. Lá, consigo levar questões para debate. Acredito que criar um ponto de diálogo e estabelecer essa ponte é muito importante, pois a escola pede esse conhecimento crítico para além da formação técnica dos alunos”, avalia.
Para dar continuidade às atividades que já desempenha, Victor pensa em graduar-se na área do Direito ou das Políticas Públicas. “Quero atuar na linha de frente com políticas que agreguem valor social para a sociedade, na área da educação, de crescimento econômico, na redução de desigualdades, muito importantes para o desenvolvimento social”, planeja.
Atualmente, além de participar do Conselho Jovem da Unicef e do programa 1 milhão de oportunidades, Victor compõe o grupo de trabalho do projeto Topity, uma mistura de game e conversa dentro do WhatsApp e do Messenger que ajuda a evoluir a autoestima dos jovens. Saiba mais aqui.
Por fim, o estudante fala da principal mudança que sua participação no Unicef proporciona: “participar do coletivo o transforma de uma maneira que você consegue olhar para a sociedade, para as pessoas de uma outra perspectiva. Você passa a enxergar potencialidade em lugares em que às vezes as pessoas acham que ela não existe. E todas as pessoas têm potencialidades que podem ser exploradas, e é isso que pode levar à transformação social”, afirma.
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